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Que tal um mundo sem tecnologia?

Se pudesse abrir mão de alguma tecnologia na sua vida, qual seria? Venho de uma época em que não havia internet. Pasmem, jovens com menos de 30!! Usávamos telefones fixos, cartas e bilhetes escritos à mão. Quem diria, heim? Por pouco não usávamos fumaça, como os indígenas, ou a Pineal, como os seres de dimensões…

Se pudesse abrir mão de alguma tecnologia na sua vida, qual seria?

Venho de uma época em que não havia internet. Pasmem, jovens com menos de 30!!

Usávamos telefones fixos, cartas e bilhetes escritos à mão. Quem diria, heim? Por pouco não usávamos fumaça, como os indígenas, ou a Pineal, como os seres de dimensões mais elevadas que a nossa.

Nos dias atuais, fico impressionada com a dependência que os jovens têm do smartphone. Não olham mais nos olhos presenciais de outra pessoa, apenas dão atenção à telinha de vidro que os afasta de alguém. As relações estão completamente impessoais e líquidas, como previu Baumann em sua análise da sociedade contemporânea. Lamentável que até um bom dia num elevador (quando este gesto presencial ocorre) é dividido com a telinha de vidro.

Lamento por essa turminha tecnológica que não conheceu o que é essência, alma, olho no olho, a oportunidade de sentir a emoção que exala dos olhos de outra pessoa, até num simples “bom dia num elevador”, sem ter noção de que este simples olhar pode transformar o dia dessa pessoa…

A tecnologia cria soluções que facilitam muito e, até mesmo, “aproxima” quem está longe. Mas quando as pessoas literalmente estiverem próximas, presencialmente, a tecnologia deve dar lugar à manifestação humana mais primordial das relações interpessoais, nas quais os sentidos e as percepções devem prevalecer.

Creio que muitos surtariam se por ao menos um dia, houvesse um blackout da internet…

É bom começar a se acostumar com essa ideia!!

DB

Respostas a “Que tal um mundo sem tecnologia?”.

  1. Isabella

    Também agradeço por ter vivido a época antes dos smartphones. Ir para o interior e não se preocupar com nenhuma mídia ou medo de perder alguma chamada ou informação. Hoje isso é luxo.

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  2. felixcamargo

    Roupas

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  3. Cláudio, dizem que sou poeta..

    Bem verdade… fico triste quando vou ao restaurante por exemplo e vejo familias completas todas reunidas na mesma mesa, mas distantes… cada uma virada para o seu “mundo” completamente distantes dos seus.
    Cresci a jogar futebol na rua ate a madrugada, fazia corrida de carros nas descidas ingremes do meu bairro… jogos tradicionais que hoje cairam no esquecimento.
    Não ha o contacto visual… infelizmente a nossa sociedade esta assim.

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